Ontem fiquei de boa só olhando o movimento na rua aqui de casa. Rua sem saída passam poucos carros e algumas pessoas. Muita gente conhecida e muitas outras, nem tanto. O bairro cresceu muito, vieram muitas pessoas morar por aqui, normal na periferia, assim funciona o sistema, mantendo o povo pobre bem distante da elite burguesa. Mas, a Babilônia um dia cai, como o Cabano já disse “é o progresso do regresso ou o regresso do progresso”.
Fiquei atento com a molecada brincando, aí viajei, voltei uns quinze a vinte anos imaginando eu e meus irmãos aqui do bairro zoando o dia inteiro, ainda era rua de terra e sem calçada, vixi, viajei.
A criançada de hoje não sabe o que estão perdendo. Também a culpa não é delas. O consumismo acabou com a infância que conheci, de perna-de-pau, pião, bolinha de gude, pipas, e outras mil e uma brincadeiras.
Hoje os vídeo games de ultima geração e os computadores são as únicas alternativas.
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